Arquivo do mês de July 2014
Quer ser mais feliz? Então converse mais com estranhos

Quando não é um ato invasivo, entabular espontaneamente uma conversa com estranhos que encontra em seu caminho pode representar múltiplos benefícios. Para além das gratas surpresas que esta prática pode, potencialmente, implicar, ao que parece pode ajudar a que sejamos mais felizes.
Depois de um experimento realizado em estações de metrôs e ônibus em Homewood, Illinois, os psiclógos Nicholas Epley e Juliana Schroeder demonstraram que a maioria de nós, quando estamos sozinhos em, por exemplo, um café ou um parque, se deve a que supomos que as pessoas que nos rodeiam não querem interagir. Isto é, no fundo a maioria dos solitários que coexistem em algum lugar veriam com bons olhos que alguém se aproximasse, mas não tomam a iniciativa pois pensam que o outro prefere manter à margem -e a outra pessoa pensa a mesma coisa também-; corroborando a opinião de Henry Thoreau, que certa vez disse que "As cidades são lugares em que milhões de pessoas se reúnem para ficarem sozinhas".
Outra das descobertas reportadas pelos cientistas, é que aquelas pessoas que iniciavam uma conversa com algum desconhecido terminavam por perceber sua experiência como mais grata e inclusive mais produtiva, em contraste com os que mantinham sua barreira.
De modo que se estiver lendo este artigo, talvez seja um sinal para que na próxima vez que saia sozinho e esteja em algum lugar público, considere romper essa círculo vicioso que favorece o isolamento e faça novos amigos.
Via | Business Insider.
Contação de histórias: uma vantagem evolutiva do ser humano

Imagine que você é um cavernícola de 45 mil anos atrás, reunido com um clã ao redor do fogo: todos usam roupa feita de couro dos animais que caçaram, e os caçadores contam ao clã sobre as lidas do dia. Abriram um buraco na terra e depois cobriram de folhas; isto atraiu um enorme mamute que caiu lá dentro. Uma presa fácil, uma besta imóvel. A espera paciente dos caçadores, o arranjo da armadilha, a chuva que dificultava a visão, tudo isso faz parte de um relato que nossos ancestrais aprenderam a escutar e esperar com avidez.
Nesse contexto, e como bem se assinala um artigo no Atlantic, intitulado "The Evolutionary Case for Great Fiction", contar histórias podia ser uma vantagem com respeito a outros grupos rivais ou em frente aos elementos naturais: relatar uma experiência de vida ou morte podia significar, efetivamente, a vida ou a morte de alguém do grupo. A narrativa preparava os novos integrantes do clã (ou da família) para enfrentar sua própria sobrevivência.
Rover Opportunity quebra recorde de distância percorrida por um veículo fora da Terra

A NASA anunciou que o rover Opportunity, que se encontra em Marte desde 24 de janeiro de 2004, quebrou o recorde mundial de distância percorrida por um veículo terrestre em outros corpos celestes.
O recorde anterior pertencia ao rover da ex União Soviética Lunokhod 2, que foi lançado em 1970, chegando à Lua em 15 de janeiro de 1973, e percorrendo 39 quilômetros da superfície lunar em menos de cinco meses.
Por sua vez, o Opportunity percorreu 40,25 quilômetros informou a NASA, rompendo todos os recordes dos últimos 40 anos conseguidos por Estados Unidos, China e a ex União Soviética.
Sabe como é ver um eclipse solar em Marte?
Os eclipses cativam sempre, desde a estética, a superstição ou a curiosidade científica. Ver como o sol é momentaneamente devorado pela passagem lunar costuma gerar as mais vivas sensações. Nesta vez podemos apreciar este fenômeno só que desde Marte, gravado por um robô.
O veículo navegador Curiosity gravou estas imagens na planície marciana em 20 de agosto de 2013, fazendo um time-lapse do que em nosso planeta seria um eclipse total de sol. Só que em Marte, a lua Fobos não é o suficientemente grande para cobrir o astro. Com um raio médio de 11,1 km, Fobos não consegue ocultar o sol em sua totalidade, mas de qualquer forma, ao estar a apenas 5 km de distância consegue gerar um bom espetáculo. Como cozinhar caoticamente um ovo na noite cósmica.
A distração é uma ferramenta perfeita para manipular as pessoas

Historicamente registraram-se inúmeros episódios em os que certos governos ou agendas se valem da distração da população, ou inclusive a fomentam, para tomar decisões ou exercer ações que de outra forma teriam encontrado muito maior resistência. Tão só no caso dos esportes, particularmente o futebol, detectaram-se múltiplas ocasiões nas quais um governo aproveita que a atenção em massa está depositada em um jogo, ou melhor ainda em um carnaval de partidas, como por exemplo a Copa do Mundo, para aprovar leis coercitivas ou aplicar emendas contrárias ao bem da sociedade e a favor de interesses específicos. Qualquer conexão disto com sua realidade sociopolítica é mera coincidência.
Estudo revela que somos geneticamente similares a nossos amigos

Um novo estudo publicado na revista PNAS sugere que os amigos que escolhemos ao longo de nossas vidas são pessoas cujos genes se parecem aos nossos, e portanto nos ajudam a evoluir. Ainda que soe estranho -e ao mesmo tempo talvez nem de todo disparatado-, o professor James Fowler, coautor do estudo, descobriu que os amigos são, de fato, amigos a níveis bem mais profundos do que imaginamos, e têm seus próprios interesses genéticos muito parecidos.
O estudo examinou a 1.932 voluntários. O primeiro grupo consistiu de pares de amigos não relacionados, enquanto o segundo estava composto de estranhos não relacionados. Os cientistas examinaram 1,5 marcas de variações de genes para poder medir com precisão o grau genético em que cada pessoa era similar a seu par amigo ou estranho.
O Alzheimer já pode ser detectado com um exame da vista

O Alzheimer é o tipo de demência mais comum e ainda não sabemos de todo porque acontece nas pessoas. Também não foi encontrado ainda uma maneira rápida, barata e eficiente de diagnosticá-lo.
O procedimento atual requer de neuroimagens que costumam ser caras e complicadas, especialmente se o paciente não se encontra próximo a uma zona urbana. Em geral as amostras de alguns sintomas são principalmente a perda da capacidade de formar novas memórias, mas também mudanças de humor e problemas de linguagem.