O robô centopeia: asqueroso é pouco
Este "robô educacional" do mítico fabricante japonês Tamiya com aspecto de centopeia tem patas flexíveis e é montado conectando diversos módulos junto a um núcleo central onde vai a unidade motora e a eletrônica. Desse modo dizem que pode transpor obstáculos de forma mais eficiente.
Tecnicamente parece interessante, mas também se assemelha a um bicho asqueroso e repelente, digno de filmes de terror. Imagine encontrar um bicho desse debaixo da cama...
Enfim, não sei se pela quilopodefobia que muitos seres humanos têm, mas o caso é que resulta bastante inquietante, sobretudo quando se move por aí tateando o terreno.
Inventor maluco cria uma bike com quadro todo de mola
O inventor britânico Colin Furze pegou a estrutura de uma bicicleta velha, desmontou e a reconstruiu com molas resistentes. Ele demonstrou como lidou com a bike desengonçada dando um passeio saltitante pela cidade.
Tinta elétrica engenhosa permite pintar fios que podem conduzir eletricidade
Todos aqueles que já perderam horas a fio para fazer um placa eletrônica com decalques, caneta e percloreto de ferro sabem muito bem a trabalheira que dá e o resultado não é dos melhores. Pois agora temos a tinta condutiva da Bare Conductive, uma startup londrina que inovou com essa tinta engenhosa, que realmente conduz eletricidade. Isso significa que você pode pintar circuitos em praticamente qualquer material, desde madeira e papel até tecido e vidro.
O estrambótico trem voador: um conceito que reúne o pior de ambos os mundos
Há que reconhecer que o vídeo é legal e ademais é digno de qualquer série de desenhos animados utópica estilo Jetsons. Mas este «invento» entra direto no Top 3 dos conceitos mais absurdos: um trem voador. Seu criador, o russo Semenov Dahir Kurmanbievich, teve muita imaginação, além de muitos recursos e paciência, ainda que muitos problemas óbvios ficaram sem solução aparente.
Só cabe lhe desejar sorte ao talento, porque as leis da física serão duras com ele. Pois se alguém não crê: dizem que estão construindo quatro. S este troço sair do chão eu dou a minha... mão a palmatória.
Conheça Charles, o irmão da robô Sofia
Peter Robinson, professor do Departamento de Informática da Universidade Cambridge, no Reino Unido, criou um robô capaz de imitar emoções humanas. O professor acha que o desenvolvimento do humanóide, batizado como Charles, ajudará os robôs do futuro a interagir socialmente com as pessoas e responder aos sinais não verbais humanos.
Charles tem câmeras especiais e programas de análises capazes de registrar e decifrar diferentes emoções humanas. Os dados analisados depois transmitem aos músculos artificiais de Charles, para que o rosto do robô reproduza movimentos faciais adequados associados com uma variedade de estados de humor programados.
O programador destacou que sua equipe continuará trabalhando para que Charles seja mais natural, com um sistema de monitoramento de emoções mais avançado, já que apesar de ser extraordinariamente realista, em função das próteses, os atuadores não conseguem imitar com perfeição os músculos humanos deixando aquela sensação esquisita do vale da estranheza.
Charles é a resposta britânica ao desenvolvimento do robô Sofia, que prometeu aniquilar a humanidade. Sofía também é capaz de mostrar 62 emoções humanas e recentemente aprendeu a caminhar (mais ou menos).
«I'm Back»: um módulo digital para você acoplar na sua surrada câmera 35mm
Muitos vamos nos arrepender de ter jogado a velha 35mm analógica no lixo. "I'm Back" é módulo baseado no Raspberry Pi Zero que permite anexar sua velha câmera de filme fotográfico 35mm, para tomar fotos e vídeos digitais. O gadget usa um sensor de 16 megapixels. Tem uma variedade de acopladores para a maioria das marcas de câmeras, incluindo Nikon, Canon, Leica, Yashica, Pentax e Olympus. O preço sugerido de mais ou menos mil reais vale a pena. Que dó!
EvoWheel, a roda que transforma qualquer bike em elétrica
A EvoWheel é uma maneira rápida e relativamente acessível de adicionar assistência elétrica a quase qualquer bicicleta. Você pode trocá-lo, assim como uma roda normal, e é compatível com ambos os sistemas de freios de uma bike. A ideia, que promete levá-lo até a 35 km/h (por até 90 km), por verdade, não é nova, mas é a primeira vez que o modelo pode chegar ao mercado consumidor. O preço sugerido na campanha de crowdfunding, varia de 1000 a 3000 reais e também é bom.
Um sensor de interatividade
O Projeto Soli está desenvolvendo um novo sensor de interação usando tecnologia de radar (ainda que não pareça muito diferente da utilizada no Kinect. O sensor pode rastrear movimentos milimétricos a alta velocidade e precisão. Ele se encaixa em um chip, pode ser produzido em escala e incorporado em pequenos dispositivos e objetos do cotidiano. O vídeo é dica do amigo Zé Roberto Isabella.
Sapatilhas com rodas motorizadas
Os Turbo Jetts são um cruzamento entre as sapatilhas com rodas no calcanhar e os velhos patins, mas com um motor elétrico que é capaz de te impulsionar seu usuário a 15 km/h para o futuro de humanos preguiçosos do filme Wall-E. Sem querer se pessimista mas já sendo, o invento tem tudo para dar errado e o motivo reside nas baterias de íons de lítio, devido ao chamado descontrole térmico. O termo se refere a um crescimento exponencial no calor. Há pelo menos um ano, pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA, informaram que tinham encontrado uma possível solução com base em um retardador de chamas embutido, mas que até agora não chegou no mercado
Assim é como o robô SpotMini abre portas e organiza uma fuga
SpotMini é um dos robôs mais avançados da Boston Dynamics, a empresa da SoftBank. Este androide com forma de cão, que foi apresentado em 2016 e depois recebeu atualizações em 2017, agora vai um passo mais adiante: pode abrir portas e trabalhar em equipe.
A companhia publicou um vídeo onde vemos o robô abrir uma porta por meio de um braço flexível colocado na sua parte superior. A máquina conta com sensores e câmeras que permite realizar a tarefa por si só.
Tal como podemos ver no vídeo, SpotMini consegue se aproximar da porta, girar a maçaneta e abrir a porta. Mas não só isso: mantém-na aberta para deixar "um colega" passar também.
O mais interessante deste vídeo é que deixa bem claro que os robôs vão avançando na aquisição de motricidade fina e que ademais podem trabalhar de maneira coordenada para conseguir um objetivo em comum.