A companhia Eset, centrada em software e segurança informática, detectou um novo vírus que está afetando usuários do Facebook, a maioria da América Latina. O Win32/Napolar é um novo código malicioso tipo botnet desenhado, entre outras coisas, para realizar ataques de negação de serviço (DDoS) e para roubar informação dos sistemas infectados.

O código malicioso pode roubar os dados da rede social, que podem ser usados pelos hackers para enviar mensagens das contas hackeadas e infectar os computadores dos contatos amigos do perfil comprometido.

Especialistas da Eset apresentaram alguns dos nomes dos arquivos infectados, que conseguiram detectar. São:

Nova informação revelada por Edward Snowden mostra que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, por suas siglas em inglês) utiliza programas de análise de dados para identificar usuários da rede anônima Tor e atacar seus computadores.

Primeiro a NSA identifica os usuários do Tor através de sua relação com as grande companhias de tecnologia, usando programas com código de nome Stormbrew, Fairview, Oakstar ou Blarney. Depois criam "impressão digitais" que permitem detectar a atividade dos usuários que realizam petições a diferentes servidores para utilizar Tor. Até o momento a NSA não conseguido encontrar um crack para o programa, que permite que os usuários naveguem na internet de maneira encriptada e anônima, um dos únicos vestígios de privacidade que ainda restam.

Uma vez que identificam o usuário do Tor, a NSA utiliza uma rede de servidores secretos para redirecioná-los a outra série de servidores, chamados FoxAcid, e infectar seu computador. A informação revelada assinalou que utilizaram versões antigas do Firefox para implementar o ataque.

Estados Unidos declarou que Tor é um sistema utilizado inegavelmente para perpetrar ataques contra o país, motivo pelo qual devem monitorá-lo.

Via | Guardian.

Um grupo de hackers conseguiu o impensável: modificar a página principal do Google em sua edição para Palestina e inserir a mensagem que é mostrada na imagem acima, onde reivindicam que no Google Maps apareçam reconhecidas as fronteiras deste território:

Mais abaixo colocaram uma captura de tela do Oriente Próximo no Google Maps reivindicando que o nome de Israel seja substituído pelo da Palestina:

Depois de várias tentativas frustradas de reportar uma falha na segurança do Facebook, Khalil Shreateh, um palestino especialista em sistemas de segurança, viu-se obrigado a utilizar um recurso extremo: hackear o mural de Mark Zuckerberg para evidenciar este buraco.

- "Em primeiro lugar peço desculpa por infringir sua privacidade e publicar em seu mural, não tive outra opção após todos os relatórios que enviei à equipe do Facebook", escreveu Khalil no início de sua mensagem, que conseguiu postar pese a que o perfil de Zuckerberg é configurado como privado.

De imediato engenheiros de segurança do Facebook entraram em contato com o usuário, não sem antes bloquear sua conta. Uma vez que este passou os detalhes da falha, o pessoal começou a consertar o erro.

A empresa, no entanto, não outorgará uma recompensa a Khalil por seu aviso, isto devido a que pelo jeito o hack também viola o regulamento da rede social.

Via | Telegraph.

O reconhecido hacker americano Barnaby Jack, famoso por demonstrar como hackear caixas automáticos para liberar todo o efetivo, morreu nesta semana em San Francisco. Jack devia fazer uma palestra alguns dias depois durante a conferência Black Hat em Las Vegas, onde a cada ano acontece o encontro dos mais proeminentes profissionais da segurança informática a nível mundial. As causas de sua morte não foram reveladas.

O tema de sua palestra em Black Hat seria versar a respeito do modo como hackear dispositivos médicos como os marca-passos cardíacos; Jack chegou a afirmar que inclusive era capaz de matar um homem a nove metros de distância ao interferir com o funcionamento do aparelho, o que recorda a cena de Homeland onde os terroristas utilizam esta técnica para assassinar o vice-presidente dos Estados Unidos.

Após um mês alojado na área de trânsito do aeroporto de Moscou, Edward Snowden obteve um documento que lhe permite abandonar o lugar, segundo informam os meios russos. O documento foi outorgado depois que o ex servidor público de inteligência solicitou asilo nesse país em 16 de julho passado.

Segundo os meios, Snowden se encontrará com o advogado que lhe ajudou a fazer a solicitação, no próprio aeroporto de Sheremetyevo, que lhe entregaria roupas limpas e o acompanharia a sair do local.

Não há informação oficial sobre o documento que teriam entregado, e que segundo os rumores, confirmaria que sua solicitação de asilo está sendo considerada e que será permitido que entre no território russo.

Ainda que muitos países da América Latina ofereceram asilo a Snowden, o jovem precisa primeiro o asilo russo para poder viajar, já que os Estados Unidos cancelou seu passaporte. Snowden vazou informação com respeito a que a Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA estava coletando dados telefônicos dos americanos, além de contar com um grande plano de vigilância através de Internet, espiando tanto a cidadãos como governos estrangeiros.

Via | BBC News.

Escritórios centrais da NSA em Fort Meade, Maryland

O escândalo de PRISM, destapado por Edward Snowden‎ -que agora está em paradeiro desconhecido- segue dando muito que falar. A União Européia parece que não para de se surpreender que uma agência de espionagem como a NSA espione, e pediu explicações oficiais aos EUA, ainda que responderão mediante via diplomática. Mas o diário alemão Der Spiegel publicou um novo artigo no qual assegura que a NSA está espionando as comunicações na Alemanha de forma intensiva. Em documentos vistos pelo editorial, mas não publicados, concluíram que a agência americana espionou em torno de 500 milhões de chamadas telefônicas, e-mails e mensagens de texto a cada mês na Alemanha.

Já sabemos que PRISM é algo mais elaborado do que nos pensávamos, capaz inclusive de fazer espionagem em tempo real, mas que exista documentação real citada pelo Spiegel que certifique esta invasão à privacidade de cidadãos alheios aos EUA abre uma importante brecha diplomática entre duas grandes potências.

A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos coleta informação telefônica de milhões de clientes da Verizon, uma das maiores telecoms desse país, sob uma ordem secreta emitida pela justiça em abril. A ordem que permite ao governo dos Estados Unidos espiar todos os dias todas as horas a milhões de seus cidadãos em chamadas dentro e fora dos Estados Unidos foi obtida pelo diário britânico The Guardian e constitui a maior prova de vigilância estatal em tempos recentes, em uma aliança que dissolve a fronteira entre corporações e governo.

A informação que é registrada não está restrita a suspeitar de ação ilícita e outorga autoridade ilimitada ao governo para obter e analisar a metadata dos telefones por um período de três meses que conclui em 19 de julho. Em outras palavras, o estado sabe tudo o que faz de quem usa a Verizon, já que atualmente com os dados de nosso telefone é possível saber com quem falamos, aonde vamos, que coisas compramos, que lugares da Internet navegamos e muitas outras informações sensíveis.

As próteses ciberorgânicas estão ali na esquina. Prova disso é o novo projeto da Motorola para lançar no mercado os "Biostamps", tatuagens que permitiriam verificar a identidade do usuário ao utilizar dispositivos eletrônicos e evitando digitar senhas manualmente, acrescentando um grau extra de segurança a nossas atividades on-line.

Ainda que esta tecnologia tenha sido pensada inicialmente para fins médicos, o próprio diretor geral da Motorola, Dennis Woodside, apresentou este projeto na conferência Califórnia D11.

A Nokia experimentou previamente com tatuagens digitais para móveis; no entanto, a Motorola conta com a experiência de Regina Dugan, vice-presidente sênior de pesquisa avançada e antiga chefa da Agência de Pesquisa de Projetos de Defesa Avançada do Pentágono (ou DARPA, por suas siglas em inglês).

A tatuagem seria fabricado a partir de silicone com circuitos eletrônicos flexíveis, fabricados pela companhia IC10, que seriam ligados à pele do usuário através de uma estampa de borracha. Estamos um passo mais próximo do biocyborg ou de uma prática solução para autenticar nossa identidade através da mera proximidade?

Via | Telegraph.

O debate pela criação de armas com impressoras 3D não para. A notícia é que uma nova equipe de programadores conseguiu construir uma arma, de nome Liberator, que com apenas 50 reais de insumos e utilizando uma impressora 3D LulzBot, conseguiu disparar 9 balas de calibre 0,380, sem se romper.

Este avanço foi conquistado graças a que algumas peças chaves como os pernos do martelo percussor do corpo, foram substituídos por parafuso de metal, mais resistentes que as peças impressas. Inclusive, e como mostra de provocação aos organismos que começaram a debater o tema das armas impressas, seu projetista incluiu uma peça de metal não funcional para que seja reconhecida pelos detectores de metais, e assim não violar a Lei de Armas de Fogo Indetectáveis, que faz parte da Lei Nacional de Armas nos Estados Unidos.