Os três pontos céticos de Russell que poderiam revolucionar a vida humana

LuisaoCS

Os três pontos céticos de Rusell que poderiam revolucionar a vida humana

Bertrand Russell foi um filósofo, matemático, escritor britânico e, sobretudo, foi um grande cético. Por exemplo, foi o criador da analogia chamada o Bule de Chá de Russell, cuja função é mostrar que a dificuldade de desmentir uma hipótese não torna esta verdadeira, e que não compete a quem duvida desmenti-la, mas quem acredita nela é que deve provar sua veracidade. Outra versão mais atual da mesma é a religião do Monstro de Espagueti Voador.


Assim descreve o próprio Rusell seu bule:

Se eu sugerisse que entre a Terra e Marte há um bule de chá de porcelana girando em torno do Sol em uma órbita elíptica, ninguém poderia refutar minha asserção, tendo em vista que teria o cuidado de acrescentar que o bule de chá é pequeno demais para ser observado mesmo pelos nossos telescópios mais poderosos. Mas se eu dissesse que, devido à minha asserção não poder ser refutada, seria uma presunção intolerável da razão humana duvidar dela, com razão pensariam que estou falando uma tolice.

No entanto, se a existência de tal bule fosse afirmada em livros antigos, se fosse ensinada a cada domingo como verdade sagrada, se instalassem na mente das crianças na escola, a hesitação em crer em sua existência seria um sinal de excentricidade e quem duvidasse mereceria a atenção de um psiquiatra em um tempo iluminado, ou a do inquisidor em tempos anteriores.

Mas seu ceticismo resumiu-o brilhantemente em três proposições publicadas em Ensaios céticos que, como ele mesmo afirma, se fossem aceitos, acabariam revolucionando por completo a vida humana:

  1. Que se mostrando de acordo com os especialistas, não é possível afirmar que a posição contrária seja segura.
  2. Que não existindo dita concordância, as pessoas que não sejam especialistas não podem considerar segura nenhuma posição.
  3. Que se todos os especialistas sustentam que não há base suficiente para emitir julgamento taxativo, o homem normal fará bem em deixar suspenso seu próprio critério.

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Comentários

Marques, eu não sou idiotal. Asimov era ateu, e isso não discuto mas queira ler Viagem Fantástica II. E você verá essa frase, há próposito essa afirmação dele mostra apenas o nivel de ceticismo, ele não achava que se devia por fé em qualquer coisa, mesmo nas equações. Para ajuda-lo posso mandar o link.

(never)mind você não é burro, acho que é um idiotal por creditar uma frase igualmente idiotal a Asimov, que era ateu.

Eu sou ateu, sou sim. Levei um longo tempo para dizer isso. Eu fui ateu por anos e anos, mas de algum modo eu sentia que era intelectualmente inaceitável dizer que alguém é ateu, porque isso assumia um conhecimento que ninguém tem. De algum modo era melhor dizer que alguém era humanista ou agnóstico. Eu não tenho evidência para provar que Deus não existe, mas eu suspeito tanto que ele não existe que não quero perder meu tempo com esta bobagem. Isaac Asimov

Eu creio em Deus, tenho fé nele; e você pode achar que sou burro, já que tudo em que você crê, é tudo que foi comprovado. Mas faço minhas as palavras de Issac Asimov: "Tenha fé nas Equações...As Equações sabem de tudo" ou "Houve um tempo de superstição em que as pessoas confiavam em Deus. Hoje graças as Equações, podemos confiar nas Equações."

Toda crença é assim.
Diga por exemplo que no passado longínquo alguns átomos que receberam descarga elétrica formaram a primeira forma de vida.
Chame isso de ciência, mesmo sem evidências e você terá um monte de pessoas inteligentes que aceitarão sem pestanejar.

Cetiscismo always wins. Agora podem queimar os iluministas na fogueira denovo.

Se a propria Fisica Quantica conjectura que tudo não passa de energia, então na verdade os materialistas puros e os espiritualistas puros, estão ambos certos. Materia é energia, então não há nada de errado em so acreditar somente no que se ve ou afeta a materia, porque tudo que se ve é energia. Logo o que não afeta a materia, não afeta a energia, portanto não existe.
O Unico jeito de deus existir, é se voce considerar que ele é o proprio Universo, já que não seria ignorante pensar em algum ser do tipo humano que criou o universo. E esse é outro ponto, porque o universo precisou ser criado? isso é imposição da mente humana que não consegue entender o que é o infinito, e fica achando que as coisas precisam ser criadas para existirem.
Deus é apenas uma convenção cultural que surge a partir de um fenomeno do cerebro humano, que é a necessidade de acreditar.~
Mas como ninguem pode provar que existe ou não deus, ou o tal monstro espagete invisivel.
Eu tenho minha fé que deus não existe.
Por isso não vou dizer que quem cre em deus é burro. pois eu diria que sou burro, pois creio que ele não existe. Como não sou burro, quem cre em deus tambem não. Talves a pessoa seja simplista e escolheu o caminho menos predegulhoso, pois o caminho do saber é mais dificil. É mais dificil pensar que existe uma super equação que define o universo do que imaginar um ser barbudo que criou tudo. Apesar que ambas as hipoteses podem ser validas.
Ps: nenhuma teoria é absoluta, se voce pensa nisso não sabe que é uma teoria. o proprio nome indica, teorico, algo que é mas não é. a incertesa é embutida em toda teoria. Pois não dá para ter 100% de certesa de nada. Se voce tem 100% de certesa de algo, então só pode ser mentira.
Nem mesmo a morte pode ser considerada definitiva.

Eu achei Valida a teoria dele,tendo em vista que desde criança temos o habito de acreditar em certas crenças e verdades impostas por outras pessoas,que por sua vez foi sendo impostas por outros,assim sendo um pensamento condicionado talvez errado torna-se realidade e verdade,e a quem contralia-lo seria louco,assim sendo eu mesmo criar minhas verdades.

Simplismo conveniente é referir-se a uma teoria como se ela fosse a verdade absoluta como forma de desmerecê-la, exatamente como fazem estes bufões da fé ao tentar justificar porque acreditam em seres mitológicos. Simplismo ignorante é tentar "creditar" a distância da razão com imposturas intelectuais justificando a crença com fé (ou vice-versa), que ao final é tudo a mesma coisa: nada.

não não há discussão sobre algo que não existe.Logo, Deus existe.







deus existe

Distante da razão é crer em geração espontânea. Já simplismo conveniente é dizer que quem não pensa como vc é burro...
Agostinho disse : "creio porque é absurdo". Se não fosse absurdo, seria um fato natural, demonstrável cientificamente, aí não seria crer, mas saber. Sacou ?

É só mais um imbecil ignorante que gosta de cutucar as religiões... acha q tudo deve ser provado materialmente pra comprovar a veracidade... Não se prova nenhuma religião materialmente! Ela é espiritual!!!!

Ingenuidade? Não. Burrice? Sim, a necessidade de acreditar sobrepondo-se capacidade de raciocinar. Coisa bem própria de ignorantes que negam a lógica mesmo que sua crença seja absurda e distante da razão.

Esse raciocínio filosófico encontra resposta à altura, por ser simplista qdo atribui lógica racional a uma crença que não pretende ser validada pela razão . Russel atribui a crença a uma razão lógica : o condicionamento cultural.Isso é um simplismo, pois outros elementos culturais são muito mais "repetidos" de geração em geração do que a crença em Deus, e nem por isso se firmaram. Nossa época pós-moderna é um exemplo disso. Hoje já não se "impõe" religião como no tempo do filósofo, e mesmo assim a cada segundo aumenta o número de crentes. Ingenuidade ? Burrice? Russel, só mais um nome nas notas de rodapé da Historia...Já um "tal" de Jesus Cristo...

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