Com frequência, submersos em nossos microproblemas existenciais, esquecemos que nossa vida não é nem sequer um pixel dentro da linha do tempo da humanidade, do planeta ou, muito menos, da galáxia. E neste sentido recordá-lo, aceitar que somos ínfimos micróbios neste mar de energia, resulta mais do que terapêutico pois nos permite dimensionar a diminuta e insignificante que é nossa história de vida com respeito ao cosmos e, portanto, transcender nossa própria existência e com isso fazer com que nosso ego cale a boca de matraca.

A propósito da reflexão anterior, encontramos uma visualização do desdobramento de nosso universo ao longo de 13,8 milhões de anos. Muito ocorreu desde então; basicamente, tudo o que conhecemos. No entanto, quando observamos esta representação, por verdade bastante relaxante, compreendemos que afinal de contas termina sendo só uma espécie de brisa impermanente.

De modo que reserve estes 37 segundos de vida a este breve percurso para lembrar que, de algum modo, nele poderia estar contida, por completo, a vida do conhecido e do conhecível. Relaxe!

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