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Você não vai acreditar na arte em vidro que emerge deste chama

LuisaoCS

Você não vai acreditar na arte em vidro que emerge deste chama

Satoshi Tomizu, um talentoso artista do vidro japonês, cria cenas cósmicas impressionantes em pequenos pingentes de vidro não maiores do que o seu globo ocular. As bolhas de ar, opalas, flocos de ouro e outras inclusões transformam cada bolha de vidro em um microcosmo galáctico ocupado.

O trabalho de Tomizu já ganhou prêmios internacionais, por isso não é nenhuma surpresa que sua loja on-line está atualmente com o estoque zerado. Sugerimos que veja como ele faz seu trabalho incrível, enquanto espera!


Sabia que podiam ser feito desenhos com areia, mas não assim

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O mundo da arte busca explorar sempre novos conceitos e materiais. Com a chegada das vanguardas do início do século XX começou uma profunda crise a nível econômico, filosófico e existencial em que imperava a lei do "Vale tudo".

Graças a estes movimentos, fugazes mas muito intensos, a arte é o que é hoje em dia. Com isto quero dizer que romperam as barreiras estabelecidas nas artes plásticas de quadro e escultura para criar novas formas de expressão como as performances, o videoarte, instalações artísticas com água, etc.

Um dos conceitos que cobrou força a partir de todas estas expressões foi o da arte efêmera. Esta disciplina agrupa todo tipo de obras que, por sua natureza, não estão destinadas a permanecer imutáveis no tempo. Conquanto não foi inventado, nem muito menos, nesta época, foi explorado até a saciedade.

Dentro da arte efêmera existem infinidades de ramos, mas nós hoje vamos nos inclinar pela arte realizada com areia como matéria fundamental. Existem grandes variações, desde quadros que usam a areia misturada com algum aglutinante -estes não são efêmeros- até as esculturas de areia. Mas o que você pensaria se eu te dissesse que existem quadros que estão a meio caminho entre o duradouro e o efêmero e que ademais são fotorrealistas? Pois veja o seguinte vídeo e verá o que são capazes de fazer nesta escola chinesa de arte com um pouco de areia e muita paciência.

Os chineses sempre foram famosos por sua meticulosidade em suas milenares manifestações artísticas, mas o destes quadros margeia quase a loucura.


Fã de Star Wars realizou seu último desejo antes de morrer

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Fã de Star Wars realizou seu último desejo antes de morrer

Daniel Fleetwood, o jovem estadunidense que chamou a atenção das redes sociais e dos estúdios Disney, conseguiu realizar seu último desejo antes de morrer. A notícia de sua morte foi confirmada por sua esposa mediante um post no Facebook onde se despede do marido. O homem travou uma batalha inglória durante dois anos com uma estranha forma de câncer que ataca as células conjuntivas dos pulmões.

Depois de superar o prognóstico de 2 meses de vida dados pelos médicos no passado mês de julho, Daniel iniciou uma campanha para realizar seu último desejo: ver "The Force Awakens" ("O Despertar da Força"), a mais recente sequencia da saga de Star Wars.

Daniel era um fãzaço do clássico de ficção científica desde que era criança e viu na hashtag #ForceForDaniel a possibilidade de realizar seu sonho. A iniciativa logo tornou-se viral, ao ponto de que vários atores do filme decidiram se envolver na causa.

Finalmente, os estúdios Disney decidiram fazer uma premiere exclusiva para Daniel com mais de um mês de antecipação da estréia oficial antes que fosse muito tarde. Funcionários da Lucasfilm foram na casa dele, no Texas americano, para que pudesse assistir uma versão sem cortes do esperado filme.

Esta história tem um final agridoce, porque apresenta o inevitável da vida e também o desejo realizado de Daniel. Eu chorei (verdade!) desejando que ele pudesse, como todos nós, assistir a estréia em dezembro, mas depois cheguei a conclusão que posso não ter a mesma felicidade realizada de hoje para amanhã (entende?).

O poder das redes sociais costuma, às vezes, contribuir para que o mundo seja um pouco melhor para os que precisam de uma forcinha, nem que seja para deixar esse mundo.

Via | Mashable.


A Segunda Guerra Mundial e suas mortes retratadas em um incrível vídeo de 15 minutos

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Em junho deste ano, Open Culture publicou o filme de 15 minutos "The Fallen of World War II" de Neil Halloran, que utiliza inovadoras técnicas de visualização de dados para pôr em perspectiva o custo humano da Segunda Guerra Mundial mostrando como, entre 1939 e 1945, se perderam 70 milhões de vidas dentro das populações de civis e militares em toda Europa e Ásia.

Por meio de um tipo de infográficos dinâmicos, este vídeo expõe de maneira muito atraente o escalonamento da guerra mais mortífera.

À medida que este filme se tornou viral, Halloran arrecadou dinheiro que lhe permitiu desenvolver novos filmes e explorar outras tendências da guerra e da paz.

Neste link é possível visitar a página interativa deste filme, mas é necessário comprar um ticket para ter acesso a esse conteúdo.


Trailer do filme “A quinta onda”

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O filme "The 5th Wave" ("A quinta onda") se estreará no próximo mês de janeiro e é baseado na novela do mesmo título de Rick Yancey. O filme, como o livro, trata de uma adolescente que sobrevive à devastação provocada por uma invasão alienígena em várias fases e que enfrenta uma quinta onda, diferente às anteriores, mas que tem o mesmo fim de exterminar os poucos humanos que ainda restam na terra. Ainda que a grande maioria dos trailers costumam ser "mentirosos" ao vender cenas que visam impressionar a assistência, esse parece bem atrativo sobretudo por contar com a ótima Chloë Moretz.


“O grito” de Munch animado e com trilha sonora

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Sebastian Cosor, da equipe de animação Safe Frame, tem uma visão pessoal do "Grito" de Edvard Munch que demonstra neste curta-metragem de animação. Em minha opinião respeitou bastante, contribuindo-lhe um diálogo correto a respeito da morte e uma paisagem tão opressiva quanto a do quadro original.

A música escolhida para envolver o conjunto foi esse tema enorme de Pink Floyd chamado "A great gig in the sky". Como curiosidade, vale a pena dizer que a cantora Clare Torry foi contratada por uns 150 reais. No início da sessão, a banda tocou o instrumental para Clare e pediu para que ela improvisasse uma linha vocal.

Depois de 2 takes e meio os membros da banda ficaram impressionados com a performance da moça que tinha então 22 anos, mas eles foram tão reservados que, quando foi embora, Clare achou que nenhum de seus takes seriam aproveitados. Ela só soube quando viu o álbum numa loja de discos, e por acaso viu seu nome nos créditos.

Em 2004, Clare que só recebera os 150 contos, processou o Pink Floyd por royalties da composição, com base no fato de que sua contribuição vocal caracterizava uma coautoria com Richard Wright. Um ano depois eles chegaram a um acordo em favor de Clare, e pese que os termos não tenham sido revelados, ela recebeu dinheiro o bastante para que pelo menos 3 gerações suas não precisem trabalhar.

Todas as publicações a partir de 2005 listam a canção como sendo de autoria de Richard Wright e Clare Torry.


O que fez de Hitchcock um gênio do cinema de suspense? Este video nos dá algumas sugestões

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Uma forma de entender ou explicar a arte pode ser quando a pensamos como a combinação do social e pessoal. Se isto soa muito simples, podemos então pensar no binômio do cultural e do subjetivo. Se acrescentamos um nível de complexidade podemos dizer, então, que na arte se conjugam os motivos e as obsessões. Por exemplo, quando a arte era exclusivamente ocidental, poetas, pintores, escultores e músicos tomavam temas da chamada Antiguidade clássica para desenvolver com os recursos de seu tempo. Assim, cada um a sua maneira (isto é, subjetivamente), adaptou um motivo dado culturalmente.

Esta introdução um tanto técnica serve-nos para apresentar um notável video em que por meio da seleção e edição de cenas nos fazem ver alguns dos motivos recorrentes nos filmes de Alfred Hitchcock, sem dúvida um dos diretores mais geniais da história do cinema em geral e especificamente no gênero de suspense. Hitchcock transitou com maestria pelo horror, intriga política, mistério policial e inclusive uma sorte de suspense metafísico como o de "Os Pássaros", de 1963.

Por que é importante a distinção entre o subjetivo e o cultural? Para dizer logo, porque parte da genialidade de Hitchcock consistiu em tomar elementos que em certa forma são expressivos por si mesmos (as escadas, a eloquência do olhar, o aparecer quase fantasmagórico por trás de uma cortina, etc.) mas, como todo grande artista, interpretando a sua maneira, somando sua própria expressividade subjetiva à vasta tradição cultural que há nas coisas.


Caligrafia turca cria incríveis formas acrescentando gotas de tinta na água

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A cultura otomana foi sem dúvida uma das mais ricas da história e entre suas diversas manifestações podemos apreciar a técnica de caligrafia "Ebru", que significa "nuvem". Ebru, a arte de pintar com pigmentos coloridos sobre uma mistura de água e químicos que ajudam que a pintura permaneça na superfície conseguindo um efeito nebuloso, que conjugado com a habilidade do artista, pode fazer sensacionais arabescos líquidos em metamorfose permanente, de uma sublime sutileza.

O artista Garip Ay realizou uma demonstração do manejo do Ebru no Colégio Islâmico Americano. Esta arte, conhecida como "marbling" em inglês foi inventada no o século 13 e era utilizada para decorar livros imperiais e selar o correio oficial das autoridades otomanas.

As formas desenhadas deliciosamente por Garip Ai nos remetem à sensualidade de épocas antigas, mas com verdadeiro teor moderno, óleos elegantemente psicodélicos com símbolos da realeza e o amor misturados com rabos fractais de pavões semi-abstratos.


Space Oddity de Chris Hadfield volta ao YouTube depois de acordo com David Bowie

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O ex-comandante da Estação Espacial Internacional, o ex-astronauta canadense Chris Hadfield, foi um dos astronautas que melhor utilizou a Internet para divulgar a ciência desde o espaço além de nos deleitar com versões em gravidade zero de canções como Jewel in the Night, Is Somebody Singing em colaboração com Barenaked Ladies, e sua meta mais famosa, o cover de Space Oddity de David Bowie

Hadfield sabia que quando subiu o cover da canção de 1969 ao YouTube não ia ficar permanentemente na plataforma de vídeos, pois os donos das licenças do material fonográfico de David Bowie lhe permitiram que só permanecesse durante um ano sua versão do tema, o que foi retirado em maio passado quando acumulava 22 milhões de reproduções.

No entanto, o cover de Hadfield novamente está em YouTube depois do acordo entre ele, os donos das licenças de Bowie, e a Agência Espacial Canadense; para permitir durante outros dois anos mais a existência do vídeo na plataforma.

O astronauta explicou em seu blog que a demora para voltar a enviar vídeo foi devido ao complexo processo legal para solicitar uma exceção à aplicação do direito autoral por um vídeo criado em uma estação espacial. Que copyright rege quando o vídeo foi criado no espaço, e em um lugar construído com a colaboração de sete países? Até Hadfield caçoava que seria necessário um advogado espacial, e que se tivesse que ser advogado, gostaria de ser desse tipo.


Veja uma boneca Kokeshi japonesa emergindo de um bloco de madeira

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Em uma época de impressoras 3D onipresente, é fácil esquecer a alegria e a beleza do artesanato feito à mão. Tome-se, por exemplo, a arte japonesa de 400 anos de criação das bonecas kokeshi. Estas figuras tradicionais de madeira eram feitas originalmente como lembranças para vender às pessoas que visitam as fontes termais do norte do Japão. Embora existam cerca de 10 estilos diferentes, cada boneca é feita com uma cabeça alargada e corpo cilíndrico sem braços ou pernas.

No vídeo, produzido por Tetotetote, uma organização com destaque para as artes e ofícios de Sendai, no Japão, Yasuo Okazaki torneia blocos sólidos para a cabeça e corpo usando apenas algumas ferramentas simples. O estilo "Naruko" de Okazaki de fazer as bonecas foi passado para ele por seu pai e apresenta listras na parte superior e inferior do corpo e franjas com cocares vermelhos. Eu não acho que haja alguma coisa mais calmante e hipnótica do que ver e ouvir os sons da criação destas bonecas a partir de um bloco de madeira.


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