Parece que se confirmam os rumores de que a mítica série de documentários de Carl Sagan terá uma seqüência de 13 episódios que serão transmitidos a partir de 2013. Ann Druyan, viúva de Sagan e coprodutora de Cosmos, chegou a um acordo com a rede Fox, Nat Geo e o produtor Seth McFarlane (criador de Family Guy) para realizar uma sequência da série com Neil deGrasse Tyson como apresentador.

É bem verdade que o pessoal da área de Letras costuma evidenciar uma ignorância maior em Ciências do que os da Ciências com respeito às Letras. Mas atualmente muitos estudantes de Ciências, principalmente de Exatas, estão descuidando muito de sua forma de escrever até limites insondáveis. Limites que talvez não sejam apreciados em um taquigráfico Twitter, mas que mostram total ridicularização em um comentário extenso de um blog, por exemplo. Escrever bem, pois, não é uma obrigação para escritores ou poetas ou filósofos, senão para todos. A desculpa de que "mi fasso entender excrevendo herradu" é um argumento carregado de uma pobreza sem fim.

Source Code (Contra o tempo, 2011) de Duncan Jones, é um dos filmes de ficção científica deste ano que não tinha conseguido ver até agora. Conta de forma repetitiva os oito últimos minutos de uma explosão em um trem nos arredores de Chicago, visto desde os olhos de um soldado que não sabe muito bem o que está fazendo ali.

Pouco a pouco vai-se revelando seu papel na história em uma corrida para evitar desastres ainda maiores, enquanto no fundo a trama se desenvolve em outro nível sobre onde está realmente seu corpo, como o acontecimento se repete, o que é realmente real e qual o papel dos militares que enviaram-no a essa missão.

Apropriadamente, o filme lembra um pouco Déjà Vu (2006, Tony Scott), ainda que o argumento e roteiro sejam bastante diferentes, sobretudo com respeito às inquietantes questões que propõem. Definitivamente, outra peça obrigatória para todo geek, que ao certo apreciará a sutileza com a qual o diretor realizou seu trabalho.

Se dermos uma olhada nos 100 livros mais vendidos da história, descobriremos que os primeiros postos correspondem sempre a livros políticos, religiosos e de ficção. A Bíblia -que contempla ambos os dois últimos temas-, três bilhões de cópias; O Livro Vermelho de Mao Zedong, entre um e dois bilhões e o Alcorão, oitocentos milhões. Nos primeiros postos também estão os livros de Harry Potter.

Marguerite Hart, uma empregada pública da Biblioteca de Troy (Michigan), entrou em contato com dezenas de destacados artistas, escritores, políticos, astronautas e cientistas da época e solicitou que escrevessem cartinhas dirigidas às crianças desta localidade lhes explicando, em uma linguagem que pudessem compreender, o universo de conhecimentos e diversão que iam encontrar nos livros que aguardavam em suas estantes, prontos para serem consultados.

Uma interessante lista autorreferente de prós e contras sobre os prós e contras:

Prós:

1. É possível dividir a informação em categorias em prós e contras, fazendo com que seja mais fácil escolher a solução adequada;
2. É mais fácil digerir a informação quando a gente pode ver todos os fatores que resultam decisivos ao mesmo tempo;
3. Comparar as razões positivas e negativas antes de tomar uma decisão estimula o debate, o que pode conduzir finalmente à decisão mais correta e acertada;
4. Outras pessoas podem ajudar a fazer a lista, contribuindo fatores que não haviam sido consideradas inicialmente.

Contras:

• Quando há o mesmo número de fatores nos prós e contras a lista resulta bem inútil;
• Quando terminar de fazer a lista, talvez já tenha passado a oportunidade com respeito à que devia ser feito para a tomada de decisão;
• Agir por instinto sempre é melhor que raciocinar.

Via | I love charts.

Via | Info.

Após 10 anos, em 1984, Arthur C. Clarke escreveu um relato curto. Um micro relato, em realidade. Enviou-o ao diretor da revista Analog em março desse orwelliano ano e foi publicado um par de meses mais tarde. A carta era manuscrita, um par de folhas, uma na qual Clarke explica de próprio punho que é o primeiro relato curto que escreve em uma década, concedendo que não costumam ser tão curtos, e outra com o próprio relato.

Tem 31 palavras de extensão (29 em minha modesta tradução) e intitula-se "siseneG". Não entendeu? Então leia de trás para frente.